Access denied for user 'sanjoani_sanjnBd'@'localhost' (using password: YES)
Imagine o mar, a terra, as cores!
Das nuvens à flor da maré tudo é possível numa ilha e numa cidade entre o mar, a terra e o céu!
Basta lá estar e abrir os olhos.
Acrescente-lhe uma gente que só sabe viver com a festa à mistura, um clima que teima em mostrar tudo o que pode e sabe, de manhã à noite e aproveite…
É verdade que a prata nos chegou das Américas, o oiro de África e do Brasil, o marfim da Índia, as pedras, as técnicas e os saberes da Europa, do oriente e do Mundo, por isso nos consideramos jóia, mas deixe correr o pensamento e a vida:
Prove o vinho verdelho e veja nele o amarelo leve do topázio;
Deixe os olhos escorregar sobre os cerrados verdes e decida-se, talvez, pela esmeralda;
Mergulhe, de corpo inteiro ou apenas em imaginação, no mar imenso ou numa enseada rochosa, e veja como o azul da safira lhe fica bem;
Se preferir a prata, deixe-se encadear pelo brilho da baía de Angra por volta do meio-dia;
O lilás – o nosso lilás – como se fora uma ametista suave e fluida, rodeia tudo ao fim da tarde, mudando as cores, as sombras e o sentir das coisas.
Voltando ao mar – ele varia tanto de cor ao longo do dia que todas as pedras preciosas do Mundo inteiro não chegam para o avaliar – pode também resolver-se pela água marinha mas reserve, sempre, o oiro para o Sol!
Deixe-se estar, mesmo que chova!
Em vez de correr e protestar, veja e sinta como o verde ficará mais verde e profundo, como as gotas formarão pingentes, graciosos e frágeis, por entre a folhagem dos jardins, como as pedras da calçada ficarão negras – como só o basalto sabe ser, escuro e profundo – para brilharem, depois e de súbito, ao Sol repentino que sempre aparece a seguir.
De um modo especial pedimos que olhe para a obsidiana.
Nascida no caldeirão tremendo dos vulcões, fica para sempre luzente e orgulhosa, no seu negro quase absoluto. Como a ilha aliás!
Alguma joalharia moderna tem procurado tirar partido dela.
Resolva-se pelas pedras preciosas e imagine Angra e a ilha em cada uma delas!
Ou então venha até cá, simplesmente!
Esteja connosco nestes dias de Junho e deixe que as jóias das cores e da vida aconteçam no seu dia-a-dia, conforme elas decidirem.
E deixe-se estar! Verá que é bom!
1. A borboleta
Sem dúvida que a borboleta é um bom exemplo da fragilidade e contingência da vida.
Elas são contemporâneas dos dinossáurios, havendo fósseis de borboletas nocturnas primitivas com perto de 120 milhões de anos. Das diurnas conhecemos fósseis com cerca de 40 milhões de anos.
Sobretudo no Oriente há quem refira a borboleta como um símbolo da alma, pela forma como evolui e pelo modo como voa, em liberdade.
Mas não é preciso ser-se oriental para ver neste insecto, verdadeiramente belo em muitos dos seus exemplares, uma mensagem simbólica de evolução, mudança, fragilidade e aceitação da vida no que ela é de mau e de bom.
A Borboleta Monarca – esta que aqui aparece na apresentação – é uma das mais famosas pela sua migração em grupo que abarca todo o Mundo, ou quase.
Neste tempo, ligado a tudo o que é ambiente e natureza, talvez valha a pena, ainda, mencionar que as borboletas são muito bons bio-indicadores da boa qualidade ambiental.
E daqui passamos à jóia….
2. A jóia
As jóias agradam aos olhos e aos sentimentos e mostram o que de mais belo, rico e requintado, é feito pela mão do ser humano.
Mas são mais do que isso: Elas reúnem, sob uma ideia, um gosto, uma estética, materiais que podem ser muito variados e unindo longínquos pontos do Planeta.
É o oiro de um continente, a prata de outro, as pedras preciosas e coloridas doutros e o design de um qualquer lugar ou tempo. Seja ela gargantilha, brinco, anel, diadema, pequena flor de levar ao peito, cálice ou custódia; seja tradicional, complicada e barroca, ou singela e contemporânea, uma jóia não tem passado nem futuro.
Ela existe, simplesmente, na sua qualidade e beleza, cativando o olhar e esperando que a usem como merece.
Agora a cidade…
3. Angra e os Açores
Os Açores e Angra não são o centro do Mundo, mas são um lugar de contacto do Mundo.
Os Açores e Angra são um dos mais ricos e interessantes pontos de encontro da Humanidade.
Deixemos de lado saber se foram navios ou são aviões; deixemos de lado querer distinguir o que pertence a cada um, o que é deste ou daquele continente, desta ou daquela cultura e perceba-se que, nos Açores, na Terceira, Angra é o que é porque se situa na confluência.
Tal como uma borboleta recebendo e dando, tal como ela viajando no tempo com simplicidade e aceitando a vida como ela se desenrola diante dos olhos. Se quisermos acentuar a referência: como a monarca que migra e emigra desde que existe.
Tal como uma jóia é o resultado de variadas e distantes coisas, Angra só se cumpre quando aceita essa vocação transatlântica e mundial, não de centro mas de lugar privilegiado de contacto.
Angra, jóia do Mundo porque sim! Só isso!
Em nome de uma equipa de três, coube-me a mim apresentar o conceito e a imagem destas festas.
Quando fomos convidados para fazer parte deste grande projecto, a presidente e a sua comissão comunicaram-nos a intenção de fazer algo diferente, arrojado.
Pretendia-se assim, que as festas da cidade de Angra, tivessem a designação para 2010 de “Angra Jóia do Mundo”.
Partindo destes pressupostos, coube-nos a nós criar a imagem que tivesse o significado e o impacto pretendido. Assim surgiu “A Borboleta”, em forma de jóia.
Borboleta porque; esta possui diversos significados nas diferentes culturas, além do que prenuncia acontecimentos alegres. Estando associada a vários processos: mudança, metamorfose, transformação, viagem, libertação e renascimento.
Em grego antigo, Borboleta significa Alma, assim sendo, a imagem desta será também a Alma desta festa.
tel: 295 206 120
fax: 295 212 662
sanjoaninas2010@gmail.com
Secretariado
secretariado.sanjoaninas2010@gmail.com
Marketing
secretariado.sanjoaninas2010@gmail.com